O prefeito do Rio, Eduardo Paes, assinou a sua filiação ao PSD nesta quarta-feira em evento na sede do partido, em Brasília, ao lado das maiores lideranças nacionais da sigla. O evento foi restrito para o público, mas esteve repleto dos grandes nomes do PSD em todo país.
“É um dos políticos mais promissores do Brasil pela sua enorme experiência com tão pouca idade. O Eduardo está preparado para ser prefeito, governador e até, um dia, presidir o Brasil. A sua vinda dá ao PSD a dimensão que o partido merece. É a liderança do Rio de Janeiro com a dimensão que o partido alcançou nacionalmente”, comemorou o presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab.
Paes relembrou o tempo em que foram prefeitos das capitais de Rio e São Paulo. “Desde então tivemos uma relação de muita parceria” e comemorou o posicionamento nacional do partido. “O Brasil não pode esperar mais a solução para seus problemas. O nosso papel é construir consenso e não esse jogo de ódio que se transformou a política. Em 2018, o ódio me venceu, mas, graças a Deus, em 2020, vimos que a população está cansada e precisa de solução e não mais ódio”, defendeu.
Líderes do PSD nas casas legislativas também prestigiaram a filiação. “Sua vinda faz com que o PSD vislumbre horizontes de crescimento e de evolução” disse o senador Nelsinho Trad (MS), líder do PSD no Senado Federal. “Temos a certeza que o Rio de Janeiro estará disputando com as bancadas mais fortes na bancada federal”, disse o deputado federal Antonio Brito (BA), líder do PSD da Câmara dos Deputados.
O senador Otto Alencar (BA) fez votos para a vinda do prefeito: “De longe, eu já tenho enorme admiração e empatia política pelo seu trabalho. O Rio precisa de um bom prefeito e um bom governador”, disse. Além dele, participaram também os senadores Antonio Anastasia (MG), Carlos Fávaro (MT), Ângelo Coronel (BA) e Vanderlan Cardoso (GO). Da Câmara dos Deputados, participaram também Fábio Mitidieri (SE) e Expedito Netto (RO).
“Nosso partido é aberto ao diálogo para construir um futuro melhor para o Brasil”, disse o presidente estadual do PSD Pará, Helenilson Pontes. Além dele, o prefeito de Canoas/RS, Jairo Jorge. O prefeito da capital fluminense também relembrou que já teve parcerias com o PSD ao longo de sua carreira. “A primeira eleição que disputei, em 2012, o PSD me apoiou e aqui fico confortável para construir consenso com as diferentes frentes políticas”, garantiu.
Terceira via
As eleições de 2022 foram tema também da filiação. “Você está convidado a participar desse movimento para que o Brasil possa virar a página nesse momento tão triste que passamos e que o PSD possa dar a sua contribuição oferendo projetos e quadros como você e Felipe Santa Cruz”, disse Kassab. O partido já garantiu que quer candidatura própria para o pleito.
O presidente nacional citou nomes como dos senadores Otto Alencar, Antonio Anastasia e do deputado federal Antônio Brito (BA) como alternativas. Elogiando os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso e Lula, Eduardo Paes, disse que o país precisa de solução rápida. “Precisamos de uma pessoa com retidão e capacidade de articulação e botar o 55 na Eleição Nacional”, garantiu ele.
Mas garantiu que sua primeira missão está focada no estado fluminense, numa terceira via entre o ‘bala na cabeça’, em referência ao governador impichado, Wilson Witzel, e a sociologia teórica. “Primeira missão é construir a candidatura de Felipe Santa Cruz para governador do Estado. Precisamos de projeto de poder no Estado”, disse.
“O PSD está trazendo para suas fileiras a maior liderança do Rio de Janeiro e, aqui no PSD, vai surgir o movimento que vai resgatar o Rio”, comemorou Felipe Santa Cruz, presidente da OAB/RJ. “É um projeto de longo prazo, não é só 2022. Chega de só notícia ruim. As boas notícias saem do PSD”, finalizou.
Eduardo Paes, prefeito do Rio de Janeiro pelo PSD.
